domingo, 25 de fevereiro de 2007

Homens, Mulheres e Maquiagem

De acordo com Platão (428-348 AC), “ mulher sem maquiagem é como comida sem sal”. Infelizmente, a maioria dos homens não compartilha da mesma opinião do filósofo. Um amigo, ao me contar sobre uma mulher linda e sexy que ele havia conhecido, disse que seu “defeito” era usar muita maquiagem. Dorival Caymmi pediu para Marina não se pintar porque ela era “bonita com o que Deus lhe deu”. Aos 4 anos de idade, meu filho me disse: “Quando eu crescer não vou deixar a Duda (sua prima) usar maquiagem.”

Interessante é que os mesmos homens que acham que mulher não precisa usar maquiagem, babam diante de Jennifer Lopez, Sabrina Sato e outras modelos e atrizes que andam carregadas de maquiagem. São também os mesmos que nos perguntam se dormimos bem, ou se estamos cansadas, quando saímos de casa sem o corretivo e batonzinho básicos.

A arte da boa maquiagem está em saber usá-la sem exagero. Independente, assim como o corte de cabelo e roupas que usamos, a maquiagem é uma das maneiras de expressão da nossa personalidade. Quando estou me maquiando, principalmente se for uma ocasião especial, me sinto como uma pintora famosa trabalhando numa obra de arte. Inovo, experimento com as cores, e não me dou por satisfeita até que o resultado final seja do meu agrado. Prazer e diversão, aliados ao benefício de disfarçar as olheiras de uma noite mal dormida. Em suma, maquiagem para mim é uma linguagem única e pessoal para expressar o poder criativo do maravilhoso universo feminino. Uma salva de palmas para Platão!!

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Pedras da Vida


Ao chegar de viagem encontrei minha casa e carro apedrejados. Autoria e motivos não são pertinentes nesse espaço. Aqui escrevo sobre o que isso significou para mim.

O impacto das pedras na minha vida foi tão forte quanto na janela da foto. Experimentei um misto de tristeza, raiva, vulnerabilidade, frustação, decepção e desapontamento. Amor e perdão também foram sentimentos presentes.

Eu não tive como evitar ou controlar nenhuma das emoções que tive. Mas eu tive como escolher o que fazer com elas, escolher como responder. Creio que nossa vida é, em grande parte, o resultado das escolhas que fazemos pelo caminho. Nesse sentido, quão prontos estamos para atirar pedras no nosso semelhante? Que fazemos com as pedras que nos atiram? Que Deus nos ajude a fazer as escolhas certas.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Fim de Viagem


Chovia quando eu deixei o Havaí e, num momento de ilusão e romantismo, acreditei que a ilha chorava por minha partida. Respirei fundo, inalei a fragância do solo molhado, admirei o verde intenso das folhas cobertas pelas gotas da chuva, e entrei no avião.

Nessa viagem nadei em praias paradisíacas, fiz snorkeling, vi uma mamãe baleia nadando com seu filhote, experimentei comidas típicas, dirigi um mustang conversível pela ilha, conheci um povo e cultura diferente, fiz compras, participei de luaus, e até me vesti com os trajes típicos do local (a foto está aí como prova).

Tudo isso foi ótimo mas o melhor da viagem foram os contatos que fiz pelo caminho. Conheci várias pessoas, conversei, ri com algumas, me entristeci com outras, ouvi e contei histórias, fiz amizades, troquei experiências, toquei na vida de algumas e fui tocada por várias. Um compartilhar único e enriquecedor que, para mim, expressa uma das várias facetas do amor. Interações que me levam ao encontro de mim mesma, a um intenso contato com a vida e, principalmente, escrevem a minha história! Algo que vai muito além daquilo que meu MasterCard pode comprar.

CDs de música havaiana que recomendo:
- Alone in IZ World
Em especial: "Starting All Over Again" e "Over the Rainbow"
- The Best of Hawaiian Style Band
Em especial: "Rythm of the Ocean", "Live a Little"